23.12.12

De Villa O'Higgins a Chaltén

Villa O'Higgins é o fim da Carretera Austral. Depois dos 1200km mais lindos que eu poderia imaginar, chegamos a este fim de estrada, que para os automóveis é um beco sem saída. Quem segue para o sul de carro, tem que voltar pelo menos 200km para o norte, atravessar a cordilheira e então seguir pela Argentina. Isso faz com que esses últimos 200km sejam especialmente isolados e dá ao povoado de villa O'Higgins um certo clima de fim do mundo. Rodeado de montanhas e glaciares, parecia até implausível que sairíamos de Villa O'Higgins. O barco que nos levaría sai com pouca frequência e somente se as condições meteorológicas estão boas. Como ali não vimos sol, só ventava, nevava ou chuvia, estávamos incertos de quando o barco saia.

3.12.12

Ushuaia

Arrivati!da qualche giorno..stiamo riposando e ripensando a questi ultimi mesi..non sembra vero.
Nevica. Freddo!
Tra poco torniamo in Brasile,con 30 gradi in piú!aiutoo!
Un bacio a tutti

18.11.12

cervecitas!



Da Coyhaique (Chile) al Chalten (Argentina)

Non so da dove cominciare...e' da tempo che non riusciamo ad avere una connessione internet per scrivere tranquillamente, e ora i km sono volati!!!! ci provo, a riassumere un poco, con qualche pezzo di diario:

3.11.12

Fim da carretera austral

Chegamos em villa o'higgins depois de mais de mil km de estrada de terra. Certamente, foi a parte mais bonita da viagem. Nao foi possível registrar tudo nas fotos, mas se po de ter alguma idéia com as últimas fotos que colocamos no picasa (clicar em FOTOS em cima, a direita). Mas ainda nos falta muitos lugares bonito nos próximos quilomertos até Ushuaia. Agora estamos esperando o barco para Chaltén. Em seguida, vamos a Calafate, Perito Moreno, Torres del Paine e finalmente Terra do Fogo e Ushuaia. Nestes últimos dias compramos a passagem de volta para Porto Alegre. Assim que agora temos data fixa para chegar em Ushuaia e teremos um ritmo bem forte de pedalada. Mas bom, deixaremos para descansar no calor do Brasil. Por ora, o frio nao dá trégüa, tivemos granizos e neve nos últimos dias. E a próxima etapa promete. Depois de 3 horas de barco, vamos empurrar as bicicletas por caminhos de trekking por dois dias até chegar a Chaltén, em Argentina. E o clima nao está dos melhores. Mas vai ser divertido, encontramos outros aventureiros para nos acompanhar nessa indiada.

21.10.12

En Coyahique.

Un gran sole e tanti nuovi amici sulla strada. Grazie Paul, Konomi, Boris, y mucha suerte David y Katharine che stanno correndo per il Sud America!

Qui va tutto bene,

12.10.12

Carretera austral

Esta estrada é um destino muito percorrido por cicloturistas, especialmente no verão. São 1000km de estrada de terra, pedra e/ou areia, com muitos sobes e desces violentos. É uma mudança importante na nossa viagem. Finalmente colocamos os pneus off-road, que carregamos por 5000km. Outra

11.10.12

El valle de cochamo

Após passar alguns dias na cidade de puerto varas, destino turístico de muitos brasileiros, deixamos o conforto ali e fomos rumo a carretera austral, visitando antes el valle de cochamo.
Este vale é um paraíso para escaladores. Paredes de granito

7.10.12

Cochamó e l'inizio della Carretera Austral!

Da Puerto Varas siamo arrivati a Ralun,che si trova in fondo ad un fiordo,quindi quando abbiamo montato la tenda il mare era lí,ma svegliati non c'era piú!bassa marea. Da qui finisce l'asfalto,i prossimi piú o meno 1000 km saranno di strada di terra e sassi.
Durante tre giorni

Passo Samoré

01-10-2012
Chile outra vez!
Dos passos que fizemos na cordilheira dos andes, este de villa la angostura foi o mais facil. Não era tão alto, contamos com bom tempo e além disso, uma manifestação do sindicato dos professores bloqueou a estrada. Claro,

2.10.12

Passo C. Samore'

Siamo nuovamente in Cile. Da Villa la Angostura siamo tornati indietro per qualche chilometro e siamo andati in direzione Cile, verso il passo Cardinal Samore'.
Impressionante vedere

26.9.12

Ruta de los 7 lagos

Depois de passar a noite ao lado do lanin, entramos na pampa argentina com vento contra rumo a saint martin de los andes. Após uma parada estratégica na casa de amigos ciclistas, partimos pela ruta de los 7 lagos. Aí fomos premiados com dias de primavera, vento forte a favor e uma linda paisagem. Há muito mais que 7 lagos na região, mas são 7 que estão colados na estrada. Lagos azuis, riachos de água límpida, montanhas nevadas são as notas da paisagem. Em alguns pontos, há áreas de camping, onde os argentinos fazem asado e tomam mate nos fins de semana.
Chegamos em villa la angostura, outro pedacinho de suiça nesta região. Montanha, lago, ski, gente rica e chocolate. Há muitas coisas a visitar na região. Mas, como temos muitas coisas para ver em todo este canto do mundo, não paramos por muitos dias. Amanhã, atravessamos a cordilheira outra vez para o lado chileno,mas agora com bom tempo...


25.9.12

Passo Mamuil Malal. Foto.

Un po' di fotine . Da Currarehue a San Martin de los Andes.

23.9.12

Verso il sud! - II parte

Sono ritornata in Chile. Dopo un viaggio durato una settimana, tre aerei, venti ore di autobus, notti in aereoporto,(e un ulteriore giorno di ritardo a causa di una nevicata che ha chiuso il passo tra Argentina e Chile giusto giusto la mattina della mia attraversata....e cosi' non ho potuto festeggiare il compleanno di Renan, snif..) sono finalmentesono arrivata a Santiago. E mi sono convinta che e' piu' semplice viaggiare in bici!!!!
Refugio Shangrila, distrutto dopo il terremoto.

Passo mamuil malal

Entramos em argentina pelo passo mamuil malal, a 1200m de altitude. O passo está dentro de parques nacionais em argentina e chile, por isto a estrada é de terra. Não preciso dizer que a paisagem é espetacular, porém o tempo não estava dos melhores. A subida é bem íngreme, se sobe 500m em 5km. Isso nos ajudou a enfrentar o frio. O problema foi no fim do dia. Enquanto estávamos na aduana, começou uma tempestade de neve! Com o frio, vimos depois, até nosso azeite de oliva congelou. Decidimos parar por ali mesmo, em um abrigo que encontramos. Felizmente, não nos faltou um bom vinho para esquentar. Em villarica, nos haviam dado duas garrafinhas e disseram.
-Es para las emergencias!

19.9.12

Rumo ao sul - parte II

Finalmente começa a segunda parte da nossa viagem. Neste intervalo, elisa foi a itália enquanto eu pedalei de santiago a villarrica, conhecendo a costa e a cordilheira do chile. Conheci vários lugares bonitos, fiz alguns amigos e tomei muita chuva. Na etapa seguinte, passaremos por argentina, na ruta dos 7 lagos, voltamos para o chile e vamos rumo ao extremo sul passando pela ilha de chiloé, carretera austral, patagonia chilena e argentina e terra do fogo para chegar ao nosso destino final, ushuaia.
No momento estamos esperando a chuva-neve passar para atravessar a cordilheira pelo passo mamuil malal. Eu queria subir hoje para dormir no alto e armar acampamento na neve, em frente ao vulcão lanin. A elisa não deixou. Ao final a neve veio ao nosso encontro. Ver foto. Esperemos que a barraca agüente.
Perguntei para um carabinero, a polícia daqui, se era possível atravessar a fronteira.
-Esta abierto para todo tipo de veiculos.
-Para bicicletas tambien?
Surpreso, depois de pensar um pouco, respondeu.
-Tiene que estar loco para atravesar en bici...

31.7.12

le nostre strade si separano per un po'

Attraversate le Ande, e arrivati all'oceano pacifico. Meraviglia e non mi sembra vero! Perché ora sono tornata indietro, in tre giorni (bus +bus+aereo) invece che in tre mesi di bici....
E ho rifatto in autobus il passo andino al contrario, che veloce!!!!L'Aconcagua era sempre li', con le rocce rosse gialle e verdi..cactus e neve qua e là.
Voilà. Ora io lascio il nuovo continente per un po', per andare a conoscere la piccola Anita!!!!
Renan invece continua a pedalare e a scoprire  nuovi angoli di mondo, da Santiago passo' per un paesino di montagna ed ora già ritorno' al mare..
e vi racconterà.


15.7.12

De Mendoza a Los Andes

Conseguimos!! Atravessamos a cordilheira e nao congelamos as maos, apesar de nao ter passado longe disto. As fotos e o relato ficam para depois...

De San Luis a Mendoza

Foi uma etapa no deserto, 300 km de deserto. Nao fizemos a estrada mais curta, porque queríamos passar pelo Parque Nacional de las Quijadas. Foi um desvio que valeu a pena. Este é o parque.
E neste link, as outras fotos do parque.
Nessa regiao seca, existem muitos espinhos e a imagem seguinte se repitiu muitas vezes nessa estrada.

No deserto perto de San Luis, nao é um deserto de verdade. É semi-árido. Chove duas vezes por ano. Alguns fazem reserva de água com estas duas chuvas e conseguem criar gado. Mais para o lado de Mendoza, o deserto é de verdade. Existem alguma árvores secas ao redor da estrada e mais pra dentro é areia. Existem muitas cabras que vivem nao se sabe como nesta secura.
Tem outras fotos desta estrada aqui.

De Cordoba a San Luis

Em Córdoba, estivemos hospedados na casa De Gustavo e Cristina por mais de duas semanas. Já estávamos fazendo parte da família. Gustavo e Cristina sao cicloturistas muito experientes e nos ensinaram muitas coisas. Foi difícil de repartir. Estavamos nos sentindo em casa mesmo.

No dia em que saímos de Córdoba, eles nos acompanharam até um certo ponto, levando, cada um, um par de alforges nossos. Neste dia vimos muitas vantagens em nao ter os alforges dianteiros e começamos a operaçao para nos livrar deles.
Saindo de Córdoba, fomos para as sierras. Visitamos um local onde se pratica muita escalada, Los Gigantes. Falésias de granito com vias muito bonitas. O local está situado a 2000m de altitude. Dormimos dois dias na barraca ali. No primeiro dia, tivemos muito muito frio. Mas foi bom para acostumar o corpo. No segundo dia, quase nao dormimos, porque havia um vento tremendo. O vento desarmou a barraca parcialmente algumas vezes. Eu fiquei segurando a barraca por algumas horas pelo lado de dentro, com medo que o vento derrubasse. Depois de um tempo, foi o sono que me derrubou e a barraca teve que agüentar o vento sozinha. Depois desse teste, chegamos a conclusao que na patagonia, dormiremos em albergues.
Saindo de Los Gigantes, fomos fazer a ruta de las Altas Cumbres. Gustavo, nos havia dito de nao passar por esta estrada porque era muito dificil. Ao final, eu consegui convencer a Elisa de fazer as Altas Cumbres argumentando que nos Alpes, fizemos passos mais dificeis que esse.
 subindo
 cume
 descendo

No final, foi bem fácil esta etapa porque começamos a pedalar cedo e ao meio-dia estávamos quase no topo. A estrada é muito bonita e bem cuidada, com paisagens que nao cabem em fotos. A descida era tao bonita que a Elisa desceu com uma mao no guidon e outra na máquina de fotos.

Depois da serra de Córdoba, existem outas serras menores até a cordilheira. O clima e/ou o solo nao servem para plantar soja. Aliás nao servem apra plantar nada. é uma regiao bem desértica. Com menos peso nos alforges dianteiros, seguimos rapidamente até San Luis, passando por Merlo. Em San Luis, passamos alguns dias na casa de Mariano.
Nestes dias, fazia muito frio. Chuva de granizo as 10 horas da manha. Por sorte, estávamos dormindo em uma casa e assistindo Rolland Garros...


10.7.12

Chegamos em Mendoza

Chegamos em Mendoza e ficamos sabendo que, apesar do inverno, nesta semana é possível cruzar a cordilheira do Andes. Entao, estamos nos organizando para fazer isto nos próximos dias. Sao 200 km de subida, mas acho que a maior dificuldade serah o frio na descida. Espero que nao congelemos as maos descendo.
Chegando ao outro lado, contaremos como foi.
abraços,
Renan e Elisa

15.6.12

in cucina!!!

Stiamo mangiando tanto...tra in casa e in campeggio, e per strada...gnam gnammmm!

torta frita
La Torta Frita: in Uruguay e Argentina. Semplicissima pasta di farina, acqua e sale, ma fritta col grasso di maiale.....da mangiare con cautela, ma buona!!!

Todavia Cordoba

Ultimas fotos aqui!

7.6.12

Siamo a Cordoba

Siamo a Cordoba. Bella citta'!!!! E soprattutto e' vicina a delle montagne!!!che per il momento abbiamo visto solo da lontano..tra due giorni finalmente andremo a camminare e pedalare tra i monti!!!! Che emozioneeee! Dopo 2000 km di costa, di pianure, di fiumi, di paludi, di campi.....i monti!!!!!!!!!!!!


29.5.12

De Fray Bentos a Rosario

Se alguém olhar no google maps, vai se perguntar por onde cruzamos a fronteira em Fray Bentos. Acontece que os argentinos fecharam  a ponte de Fray Bentos até uns dois anos atrás. Hoje, a ponte está aberta, mas por algum outro motivo, o sr. google nao atualizou o mapa. A argentina fechou esta ponte e outras que faziam fronteira com o uruguai em protesto a instalaçao de uma mega fabrica de celulose em Fray Bentos.

Mapa: Porto Alegre - Cordoba

No momento, estamos em Rosario. Devemos chegar em Cordoba em uma semana. Finalmente faremos algumas subidas!!

Ver Porto Alegre - Cordoba en un mapa más grande

27.5.12

De Montevideo a Fray Bentos

Neste trecho de viagem, poucas coisas se passaram. O mais interessante, foi ter participado do "Masa Critica" de Montevideo. Nesta ocasiao, conhecemos alguns ciclistas locais e nao locais, como um cicloturista alemao.

22.5.12

Tratti di diario fino a Gualeguaychu

S.Antonio da Patrulha 16/04/2012    " Non siamo ancora arrivati non so dove, ma dobbiamo cercare un posto per la tenda. Magari vicino al lago, non sarebbe male! Abbiamo gia'fatto piu' o meno 50 km,

21.5.12

Siamo a Gualeguaychu. Primo giorno in Argentina. Umidita'. questa settimana abbiamo fatto un bel pó día km! Ed ora salutando l' Uruguay andiamo  verso Rosario a trovare i Lo Russo!
Daremo piu 'novelle tra qualche giorno..besos!!!!


12.5.12

Estamos em Montevideo. A ultima vez que escrevi, estavamos no chuy. Nesta segunda etapa avançamos menos do que na primeira. Mas por um bom motivo: havia muitos lugares e pessoas para visitar. Vou começar pelas fotos: aqui!

Mapa: cicloturismo no uruguai

Trajeto no Uruguai. No momento, estamos em Montevideo.
Ver Cicloturismo: Litoral do Uruguai en un mapa más grande

10.5.12

El vino está bueno.!...eh sí...


7.5.12

1000 km!

Siamo a Piriapolis, sulla costa Uruguaya, a 80 km da Montevideo. Sembra di essere in Costa Azzurra!!ahhaha!!Mare piatto piatto e colline, il mare pare che sia cosí perche sta arrivando la pioggia....
Pausa, per fare una lavatrice finalmente! Sono successe tante cose daal'ultima volta che ho scritto! Vediamo..

28.4.12

Quase duas semanas que começamos a viagem e hoje é o primeiro dia de chuva. Estamos no Chuy, com "y" porque deste lado da rua já estamos no Uruguai. Chegamos aqui por uma sucessao de linhas retas. Saímos de gravataí e passamos a primeira noite em santo antônio da patrulha, na beira da lagoa dos barros.  Dali em diante, sempre reto rumo ao sul, começando em capivari do sul, passando por bacopari, mostardas, bojuru, e sao josé do norte na BR101. Em seguida, continuamos pela BR471 de rio grande até o chuí. Neste  trecho dormimos na capilha, em algum lugar entre a capilha e santa vitória do palmar, santa vitória do palmar e hoje, pousaremos em chuy.

23.4.12

En ligne droite...Gravatai - Rio Grande

Alors, je vais essayer ecrire en français (contente Tati????), mais vu que je suis un peu pressee et je n´ai pas un clavier français, je vais faire attention a l´orthographie, accents, etc etc etc.....ok?
Premiere semaine de voyage, et tout va bien!!!a part le premier jour, que on a eu le plaisir de quelques montees et descentes, apres cétait tout plat!!!!et tout droit!!!!!!!!!vaches , brebis, vaches, brebis, plantations de riz, plantations d´oignons, et plantations de sapins!!!oui, de sapins!!! incroyable, j´aurai jamais immagine..des sapins a perte de vue, et il parait que ils sont aussi une piege, et qui travaille de dans sont exploites, des esclaves presque....la merde.
On est passe par Bacopari, merveilleux, troi petits lac au milieu des enormes dunes de sable, qui separes les lacs de la mer!!5 km des dunes jusqu´a l´ocean. Viviane et ça famille nous ont gentilement fait camper dans leur jardin, et on a passeee des bons moments ensemble, cool!!
Apres, encore toujours droit vers le sud, petits vilages perdus, et tout le monde tres gentil et hospitale. On a reussi a prendre une douche tous les jours!ehheeheh!
Tout tres bien jusqu´au jour que le vent froid du sud a commence a souffler.....aaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!70 km contre vent!!!!!horrible...je sents encore la fatigue sur mes jambes....heureusement que a Rio Grande (Cassino) Rodrigo, Jo et la petite Sofia nous ont trop bien recues, avec une douche chaude et un bon repas de poisson...Maintenant on est encore chez eux contactes par couchsurfing), hier on a fait un bon diner de pastel au crevettes et pizza!!!!!comme toujours, mois je ne peux pas vivre trop long temp (une semaine) , sans piazza...!ahahha! et ce soir on prevue un risotto de courge et un bon vin ....ah oui, je oublie de dire, le froid est arrive!!!donc le vin c´est une bonne option....
Bon, je vais essayer mettre un peu de photos, mais je ne sais pas si járrive...
Demain on reprend la route, toujours droit....hahahah! et nous attend des autre jours dans un semi desert......avec plains de capivara!!!!
Jusqu´a Chui, a la frontiere avec l´Úruguay.
Nos jembes ells sont deja beucoup plus fortes, et nos ventres toujours plus prententieux!!!!On mange plain des gateaux, biscuits, sucre sucre sucre!!!
ciaoooooooo!!!!!!
Voici le liens vers les photos!

15.4.12

Dans quelques heures!

 Lui.















Elle.
C'est parti!!!

Pronti!

C'é il sole. Domani si parte

12.4.12

Quasi pronti...

ancora reglaggi!!
Ultimi aggiustamenti alle biciclette, saccocce quasi piene, ultime liste di cosine da fare, cibo da comprare, persone da contattare....e poi si parte!!!!
Oggi grigiume, sabato pare che pioverà, e domenica??!speriamo bene..
Il primo tragitto sarà tutto sulla costa riograndense e uruguaya, l'importante é non avere tutto il tempo il vento contro! La carta è nel post antecedente.

Dispensa, cucina e toilette.

madame tigre è pronta!
Kit cucito, kit farmacia, dentrificio fatto in casa di argilla propoli, sale, salvia e chiodi di garofano, detersivo per piatti fatto in casa pure, pomodori secchi, pasta, riso, lenticchie, frutta secca, equipaggiamento per il freeeeeddo, attrezzi già in borsa,  madame tigre è già sulla bicicletta che ci aspetta, manca proprio poco!!!




8.4.12

Mapa: cicloturismo no litoral do Rio grande do Sul

Esse é o mapa do trajeto aproximado que nós pensamos para esta primeira etapa da viagem. Se alguém tiver idéias ou sugestões, que não hesite a nos contatar.
Voici un trajet de cyclotourisme au sud du brésil.


Visualizar BikeTrip Gravataí-Rio Grande-Chuy em um mapa maior

Itália, Áustria, Eslovênia e Croácia

Estamos a ponto de começar a viagem de 2012 e eu não acabei a descrição da viagem de 2011!! Por isso, vou fazer um resumo mais curto do resto da viagem. Para mais detalhes, tem as fotos no Picasa e a descrição da Elisa, que é muito melhor que a minha. Só tem que fazer uma forcinha para entender o italiano.
Bom, no meu último post, eu havia descrito a passagem da França para a Itália pelo massivo do Mont Blanc, que foi uma das partes mais lindas da viagem.
Chegamos na Itália na cidade de Courmayeur, na saída do túnel do Mont Blanc. Neste ponto, nos demos conta que poderíamos encontrar a família da Elisa dentro de cinco dias para fazer a ascensão de uma montanha nos Alpes italianos. Este trekking era uma espécie de reunião de família, em que o objetivo era chegar ao topo do Adamello, uma montanha de 3500 metros que é muito significativa para a família Lo Russo. De Courmayeur até a base do Adamello seriam aproximadamente 450km. Acabamos topando o desafio de fazer estes 450km em cinco dias para então fazer um trekking de 2 dias. Estes 450km foram vencidos em baixa altitude na semana mais quente do verão. Muitas retas, muitos quilômetros, muita humidade, muito calor. Definitivamente, não foi a melhor semana. Mas o importante é que conseguimos chegar a tempo de fazer o trekking com a família Lo Russo. Vale a pena ver as fotos!
Depois disso, fizemos mais um passo alpino para chegar em Bolzano. Dai em diante, seguimos uma ciclovia simplesmente impecável. Ela começa no lago de Garda, mais ao sul e vai até a fronteira com a Áustria. Nesta ciclovia, existem pontes, túneis, iluminação, tudo exclusivamente para bicicletas!! O que mais me agradou foi a ótima sinalização, como podemos ver na foto abaixo.
Chegando na Áustria, uma outra ciclovia continua até Maribor na Eslovênia. Aliás na Áustria, há ciclovias por tudo. Passamos rapidamente pela Áustria em direção a Eslovênia. Para evitar um passo muito difícil entre Áustria e Eslovênia, passamos por Tarvisio na Itália. No final, ficamos muito satisfeitos de fazer este contorno, pois pudemos conhecer os Alpes Julianos. Dentre tantas montanhas vistas nesta viagem, estas estão certamente entre as mais bonitas. Anotamos no nosso caderninho: "Alpes Julianos - voltar."
Em seguida, nós atravessamos a Eslovênia de norte a sul, em direção ao mar da Croácia. A Eslovênia é um país muito verde e muito limpo, com estradas muito bonitas. Destaque ao lago de Bohinj e à montanha Triglav. Desta vez, nós não subimos a montanha. Estávamos precisando de um bom descanso. Além disso, estávamos ansiosos para chegar ao mar.
E a Croácia não nos desapontou. Visitamos somente uma ilha, a ilha de Cres. Em seguida, contornamos a Istria, que é a parte continental da Croácia, próxima a Itália. Durante nossa estadia na Croácia, a nossa média de quilômetros por dia baixou muito pois ficamos mais na água do que pedalando. Ótimo para relaxar os músculos.
Dali, voltamos para Itália pelo litoral até o Lido di Veneza, onde encontramos a minha sogra. Passamos cinco dias ali, comendo, dormindo, descansando e comendo ainda mais. Psicologicamente havia acabado a viagem, mas nós ainda fizemos mais alguns quilômetros que faltavam até Padova, onde encerramos definitivamente.
Em breve, estaremos de volta às estradas experimentando a sensação de descobrir o mundo com os próprios olhos e as próprias pernas...

17.2.12

SMONTA E RIMONTA


...e rimonta
Ecco qui il nostro blog, meglio tardi che mai ! Finalmente posso scrivere al presente..
Ora siamo in Brasile, a casa di Renan, vicino a Porto Alegre. Le biciclette hanno sorvolato l’oceano in mille pezzetti, ben inscatolate e protette dai miei vestiti, ed é stato un buon modo per farceli stare i miei vestiti…!hahah! Ma ora sono già montate e pronte (o quasi, dobbiamo ben testarle ed equipaggiarle), per partire verso sud !!!!

i miei vestiti tra i raggi!

Alpes franceses

Em Annecy, nos informamos com os ciclistas locais (e existem muuuitos) sobre as etapas seguintes. Havíamos pensado Suíça, mas eles aconselharam passar pela Itália. Assim passaríamos para a Itália passando ao sul do Mont Blanc pelo famoso passo do Petit Saint-Bernard. Mas antes disso deveríamos passar pelo Cormet de Roselend. Uma ciclista experiente nos advertiu, "Se vocês passam o Cormet de Roselend, vocês podem fazer qualquer passo".

Ataca-se o Cormet de Roselend partindo de Beaufort, 800m de altitude. Diga-se de passagem que o camping de Beaufort é um ótimo campo base para passar as férias na montanha.  O passo de Roselend é a 2000m e a inclinação fica em torno de 8%. Sim, é difícil e longo, mas a paisagem é tão bonita que a gente até esquece do esforço. Em cima do passo, paramos para comer e acabamos conversando com alguns ciclistas locais. Com suas bicicletas de carbono de 6 quilos, muitos estavam impressionados com a nossa bagagem. Ali nos aconselharam uma área de camping gratuita logo na descida do passo.
 
 Felizmente descobrimos esta localidade que se chama Les Chapieux. Localizada a 1500m, do ladinho do Mont Blanc o local nos pareceu tão agradável que optamos por ficar acampados ali por alguns dias. Assim  foi possível descansar as pernas fazendo algumas trilhas curtas na montanha. Uma destas trilhas subia a 2500m, na fronteira com a Itália. Deste ponto, além de uma ótima vista do Mont Blanc, pudemos avistar uma estradinha de terra que parecia nos levar a alguma cidade italiana.
 
  De retorno a Les Chapieux encontramos Philippe, um professor de música que estava treinando para o Grand Trail du Mont Blanc, uma corrida de mais de 100 km por trilhas ao redor do Mont Blanc! Conhecendo bem a região, eles nos confirmou que era possível chegar a Courmayeur na Itália, através daquela estradinha de terra que havíamos visto. Entre o Petit Saint-Bernard, com seu intenso fluxo de carros, e aquele visual lindo do Mont Blanc, resolvemos passar para a Itália através da trilha de trekking.

Foi neste dia o maior esforço físico da viagem. Era uma trilha de montanha, para ser subida a pé. As inclinações eram altíssimas. Foi possível pedalar até 1700m de altitude. Dali em diante, empurramos as bicicletas. Tal era a inclinação em alguns pontos que não era possível empurrar uma bicicleta carregada. Devíamos, os dois, empurrar uma bicicleta por vez! Chegando lá em cima, fomos aplaudidos por todos os caminhantes que passaram por nós na subida.
  A descida não foi fácil até o ponto em que chegamos a bendita estradinha de terra. Então pudemos montar nas bicicletas. Alguns quilomêtros depois, chegamos a um refúgio italiano ao pé do Mont Blanc. Neste momento, tomei, junto com Elisa, a melhor cerveja da minha vida!


Vale do Reno

Entre os Alpes e o Massivo central, fomos obrigados a descer praticamente ao nível do mar para seguir rio Reno acima em direçao à Suíça. Foi uma pena. A temperatura no massivo central estava amena e nós nos habituamos ao baixo fluxo de carros.  Já embaixo, era quente e abafado além de ser uma região mais industrializada. Por sorte, ao longo do rio Reno há muitos trechos de ciclovias. A previsão é de que em 2013, haverá uma ciclovia percorrendo todo o longo do rio Reno, do lago Leman na Suiça até o mar mediterrâneo em Marseille.

Mesmo com estas ciclovias, para entrar em uma cidade grande como Lyon, foi mais conveniente pegar o trem. Se eu soubesse do trabalho que é entrar no vagão com uma bicicleta carregada, teria pensado duas vezes. O melhor seria evitar grandes cidades, mas em Lyon, morava Jean-Michel, um velho amigo que nos hospedou por alguns dias.

De Lyon a Annecy, seguimos quase sempre pelo Reno. Alguns quilometros depois de Lyon, entramos em uma bela ciclovia que nos levou até Aix-les-Bains praticamente com desnível zero. Assim, entramos nos Alpes nos esquivando das montanhas. Em Aix-les-Bains tomamos nosso primeiro banho de lago nos Alpes. É ótimo para repor as energias.

Para chegar em Annecy, abandonamos o curso do rio Reno para tentar um atalho. No mapa que eu tinha, não havia indicações de grandes desníveis no trajeto "atalho". Acontece que aquelas indicações, como eu descobri depois, eram relativas de região para região. Na verdade, o nosso atalho era um sobe e desce desumano para pobres cicloturistas desavisados. Enfim, chegamos exaustos a casa de Flora em Annecy.

Flora havia morado conosco neste último ano em Montpellier. De tanto ver cicloturistas ao seu redor e sem saber o que fazer nas suas férias, resolveu de última hora ir de Montpellier a Annecy com sua bicicleta de 15 euros. Ela saiu alguns dias depois de nós e seguiu pelo vale do Reno, evitando o Massivo Central e enfrentando o calor. Chegou uma hora antes. Comemoramos o nosso encontro devorando um fondue de queijo, típico da Haute-Savoie.

Massivo Central

O tão esperado frio não apareceu logo que fizemos o nosso primeiro passo a mil metros. Ainda sem um bom preparo físico, fazer mil metros de desnivel com 30 kg de bagagem, a 37 graus foi uma experiência "enriquecedora". A Elisa chegou a chorar durante a subida, não sei se foi dor, cansaço ou medo, mas passou logo. Talvez ela tenha cansado de ouvir "é so mais uma curvinha e chegamos. Lá em cima vai estar fresquinho". Semanas depois, após ter feito alguns passos alpinos, eu me dei conta de que esta primeira subida do massivo central foi uma das mais difíceis da viagem.

Subidas e esforços físicos a parte, esta região da França conhecida como Auvergne é muito bonita e tem estradas perfeitas para cicloturistas. É uma região pouco habitada e com muitas belezas naturais. Existem hotéis e albergues preparados para receber ciclistas e ainda existe um camping municipal em cada cidadezinha. A melhor época é a primavera.

Nós passamos pelas cidades de Florac e Puy-en-Velay. Nesta última ficamos hospedado na casa de Sylvain, que contatamos através do site www.warmshowers.org. Sylvain tem um grave problema de visão que o impede de dirigir veículos motores. Para se locomover ele usa uma tricicleta reclinada elétrica, na qual ele adaptou um painel solar que ajuda a carregar as baterias e, de quebra, lhe protege do sol. Eles nos mostrou a histórica cidade de Puy-en-Velay e no dia seguinte nos acompanhou na sua tricicleta solar até a proxima etapa, a casa de Xavier, um couchsurfer que nos recebeu como reis.

Dois meses de cicloturismo na Europa

O ponto de partida foi Montpellier. Cidade do sul da França, onde eu e Elisa nos conhecemos e moramos por três anos. A viagem se fez em pleno verão, não por escolha. Decidimos que sairíamos logo após o fim do meu doutorado. Mas devido aquele atraso habitual, não foi possível aproveitar a primavera, que é a melhor estação para se viajar na Europa.

O destino era Padova, no nordeste da Itália, casa dos pais da Elisa. Temendo as altíssimas temperaturas do verão, optamos por fazer a maior parte do percurso em altitude. Havíamos previsto passar pelo Massivo Central, região montanhosa e desabitada no centro da França, e depois entrar no Alpes, que nos levariam até o nordeste da Itália. Isso foi feito, mas nós acabamos avançando mais rápido do que o previsto e esticamos a viagem até a Croácia, passando pela Eslovênia e ainda um pedacinho da Áustria.

O preparo para essa nossa primeira viagem não foi nada ortodoxo. Um mês antes, a Elisa machucou um joelho enquanto escalava e torçeu um tornozelo fazendo uma trilha. O médico recomendou repouso total durante um mês. Eu estava ocupado com a defesa da minha tese e também acabei fazendo um mês de repouso, ao menos fisico. Além disso, resolvi ir finalmente ao médico para ver um probleminha que eu tinha no joelho há tempos. Descobri um ligamento rompido entre tantas outras nhacas. Tudo isso, juntado ao calor infernal que fazia, não correspondia exatamente as condiçoes ótimas. Mas nós estavamos tão decididos a viajar que elaboramos até um plano B, que seria Montpellier-Padova à remo. No entanto, o plano A deu certo. Os joelho melhoravam a cada dia de pedalada e após três semanas, a Elisa até pôde pedalar sem a tornozeleira.

A partida

Era 28 de julho. Luciano e Joselyn, dois amigos chilenos, dormiram em nossa casa antes de continuar sua viagem de bicicleta. Assim, nós deveríamos partir todos mais ou menos juntos. Porém, eu precisava dar umas apertadinhas na bicicleta e acabamos saindo separados. Bicicleta carregada, eu dou as três primeira pedaladas e provoco o maior acidente mecânico da nossa viagem. Porque eu não apertei alguns parafusos, o porta-bagagens traseiro girou no eixo e foi de encontro ao câmbio. Isto me incomodou muito. Parecia um anúncio daqueles dias em que tudo dá errado. Sabiamente, optamos por partir no dia seguinte, para não começar mal a viagem.

Nos primeiros dias, fizemos etapas bem curtas, entre 30 e 50km, para nos adaptar fisicamente. Além disso, ainda estavamos em baixa altitude e havia muito calor. Acho que o que nos ajudou muito foi a boa alimentação a base de grãos germinados. Fizemos germinar lentilha, trigo, grão-de-bico, etc. durante a viagem. Deixa-se de molho durante a noite e depois coloca-se em um saquinho de linho cuidando para manter a humidade.

Toda a região de Montpellier até o começo do Massivo Central nos era bem familiar. Nos sentíamos ainda em casa até fazer o primeiro passo do massivo central.

26.1.12

MONTPELLIER->PADOVA Agosto-settembre 2011

Dove dormiamo stanotte?

Ogni giorno arrivava il momento di questa domanda, a volte la sensazione che provavo era di libertà ed entusiasmo, continuare a pedalare per raggiungere un bel  angolo di mondo dove abitare per una notte. Altre volte invece l'inquietudine e la stanchezza erano più forti, e cercare il posto tenda diventava un supplizio... Ma subito appagato, nel momento della decisione, stendendo il telo o la tenda per sdraiarsi e guardare il cielo!

Tutto comincio` nel settembre 2010, quando la povera 106 (Peugeut 106) ci lascio`, dopo aver arrampicato le sue prime e ultime salite dolomitiche. Da quel momento in poi abbiamo solo desiderato avere una bella, bellissima bicicletta! Con la quale gustarci mari e monti, salite e discese, strade e sterrati, villaggi e città. Senza problemi di olio, benzina, parcheggio, senza inquinare e tenendoci in forma..!hehehe!

E voilà in sella! Dopo qualche tragitto di prova nella garrigue intorno a Montpellier, dopo un mese di riposo completo causa infortunio (il mio ginocchio e la mia caviglia), dopo che Renan si è dottorato, dopo aver ospitato e conosciuto vari viaggiatori, cicloturisti, un po' pazzi e non, finalmente siamo partiti!!!!!

Pronta!
 Era venerdi', il cielo azzurro del sud della Francia ci ha salutati anche quella mattina, assieme al sole cocente che ci ha accompagnati per buona parte del viaggio. Quel giorno abbiamo salutato la nostra casetta, les Robiniers, dopo un anno di buon coinquilinaggio e dopo tre anni di vita a Montpellier!!!!Con le nostre biciclette stracariche ci accingiamo a cominciare un luuuuungo trasloco...hehehe! Fino a casa dei miei genitori a Padova, naturalmente evitando il percorso più rapido, il più corto o il meno faticoso...

L'idea era di attraversare tutto l'arco alpino, non l'abbiamo rispettata completamente, ma un bel po' di Alpi ce le siamo fatte! Da Montpellier, ci siamo diretti verso le Cevènnes, attraversato il Massif Central fino a scendere a Lyon, poi Annecy e le prime vere montagne! Abbiamo sconfinato in Italia, poi velocemente in Svizzera, ancora Italia, Austria, Slovenia, Croazia ed infine Padova.

da MONTPELLIER a LYON

primo accampamento 
I primi giorni sono stati moooolto faticosi! non eravamo allenati e io dovevo fare attenzione al mio ginocchio. 30km il primo giorno, 42,43 i seguenti, fino ad arrivare all'ottavo giorno con 72 km, che diventerà la nostra media alla fine del viaggio. Pochi chilometri, ma tanti metri di dislivello! sotto il sole cocente...salite con 38°C...non so come siamo riusciti, io mi sono dovuta fermare e spingere la bici!!!! Per fortuna poi bagnetto nell'Hérault (fiume)! Siamo passati per luoghi conosciuti, percorsi fatti e rifatti in macchina in questi anni per andare a arrampicare, camminare, rinfrescarsi nei fiumi e laghetti, una campagna che adoro...la garrigue, la sécheresse, les plantes qui piquent, le thym!

Fino ad arrivare al limite del conosciuto e l'ascesa del Massif Central! La prima graaaande salita è stata la Corniche des Cevènnes, 1034 m e io ho pianto!!!!!hahahah!!! Siamo arrivati sull'altopiano, goduti un tramonto, un buon pasto e una bella dormita...per poi risvegliarci in mezzo a un nebbione da fare invidia alla pianura padana!

stanchina...
nebbione sull'altopiano

 Verso la Lozère (la regione meno popolata di Francia), passiamo per Florac (paesino molto carino e pieno di fricchettoni), risaliamo a Mende dove ci siamo fatti un'aligot in campeggio!heeh, l'aligot è un piatto tipico a base di patate, un certo formaggio e cipolle, tutto fuso, caldo e filante...mmmm, bell'impresa col nostro fornelletto!

la causse Margaride
Il Massif Central, le causses , questi altipiani, con strade deserte, paesini, torrenti cristallini, fiori, campi, mucche tante tante mucche! Meraviglia, un paradiso per ciclisti! E cosi' siamo arrivati a Le Puy en Velay, a casa di Sylvain che ci ha ospitati (Warmshowers.org) e ci ha accompagnati visitare la cittadina (molto bella, e perché poi tutti conoscono solo Parigi in Francia mannaggia?). Con Sylvain e il suo triciclo siamo arrivati a Retournac, in campagna, dove Xavier ci ha preparato un pranzetto da re!!! Grazie grazie!!!!
Sylvain col suo triciclo

Ed é arrivata l'ora di scendere in pianura...quando si sale non si vuole più scendere!!!! Al caldo della pianura...Beh, JeanMichel ci aspetta a Lyon, dove abbiamo fatto qualche giorno di pausa cittadina. JeanMich é rimasto sconvolto da quanto mangiavamo!!hahaha! Le prime due settimane di viaggio non facevamo altro che mangiare!

da LYON a ANNECY

Lasciata Lyon, siamo passati per campi sterminati di mais..."qui cresce il pane, i dolci, i popcorn"...bbbb...! E un'enorme centrale nucleare, impressionante, imponente, spaventosa. fino a che abbiamo trovato una pista ciclabile lungo il fiume Rhône, che arriva fino a Ginevra! Ma noi l'abbiamo lasciata prima, per deviare verso Annecy. Questa pista ciclabile quando sarà terminata, seguirà tutto il fiume, da Ginevra fino a Marsiglia!

Yo JeanMich Yo!
la centrale nucleare e il mais...



Bel tramonto, tutto é calmo, il pescatore torna prima che cali la notte, si sente il rumore delle sue gambe nell'acqua. E il rumore dei pesci che non ha pescato. Bellissima quiete...incredibile pensando al sole accecante e forte sulle grosse e grasse ciminiere della centrale, e i camion che passavano. Bellissima quiete e la notte che arriva sempre in anticipo con il fresco e il freddo alle dita dei piedi. Bellissima quiete. (diario di viaggio)

bellissima quiete e fame!
Dopo una grande botta di c..., in cui ho ritrovato il mio portafoglio facendo 50 chilometri in più...! Ho dovuto offrire una cena in ristorante, dove abbiamo mangiato coscette di rana! (carne o pesce?), ehhe, buone comunque, bisognava provare.

salita e caldo, pausa
Le Alpi si avvicinano...bagnetto nel Lac du Bourget, prima di arrivare a Annecy, da  super Flora!!! La nostra coinquilina che nel frattempo anche lei era partita in bici da Montpellier, e arrivata lo stesso nostro giorno a Annecy (per un'altra strada un po' più diretta). Abbiamo passato qualche giorno a Annecy a casa della mamma di Flora (grazie grazie!). La fame da ciclista ci ha fatto mangiare un fonduta e una tartiflette (tipiche della Savoye col buon reblochon..gnaaamm!). Un po' di relax nell'acquetta fresca del lago di Annecy, un bel concerto dei Beaux Vilaines (il gruppo del fratello di Flora), e il babbo che ci ha consigliato dove proseguire su per i monti! Allora grazie a tutta la famiglia!!! E cosi' siamo arrivati al ventesimo giorno di viaggio, si comincia a salire sule serio e si saluta la France!

i magnifici tre!
super picnic al lago
Finalmente  profumo di monti! Arrivando a Beaufort abbiamo visto la prima neve sui cucuzzoli, che emozione, era ora! Quella notte ero un po' agitata, ci aspettava una salita difficile (per come ci avevano detto: se riuscite questa poi sarà tutto più facile!). Il primo passo alpino: le Cormet de Roselend, 1252 m di dislivello in 20 km, faticoso ma bellissimo!! C'erano tutti i ciclisti super leggeri con biciclettine di carbonio che ci guardavano come se fossimo degli alieni!hahahha!

su e giù per i monti
yuhuuuu
Devo dire che è incredibile come le gambe si rinforzino e si abituino. I primi giorni una salita al 5% di pendenza ci faceva sputare sangue, dopo una settimana già ci facevamo in tranquillità salite più ripide, e dopo 20 giorni anche degli 11% e luuuunghe salite!

Scendendo dal passo abbiamo trovato un'area di campeggio gratuita (Les Chapieux), in mezzo ai monti, con torrente e caprette. Perfetto, era un luogo adatto per fermarsi qualche giorno per evitare la canicola e godersi le meritate Alpi! Dopo una seratina carica di vinello, in compagnia di Philippe (che si stava allenando per l' ultra trail du mont-blanc! e ci ha consigliato un po' di sentieri), siamo andati a fare una camminata verso il confine italiano. E cosi' un'idea ci he balenata: perché dover scendere 800 m,  per poi risalirne altri 1400 per il passo del piccolo San Bernardo, se possiamo direttamente salirne 700 e poi scendere direttamente a Courmayeur? Pazzia. Cosi' abbiamo fatto, col piccolo particolare che abbiamo dovuto spingere le biciclette cariche su per i sentieri di montagna!!! Fatica fatica fatica! Il giorno dopo avevamo male ovunque, ehhehe!

la pazzia
col de la Seigne 2516 m, il Monte  Bianco
Dopodiché é iniziata la settimana più faticosa e calda del viaggio, 470 km in 6 giorni, con picchi di caldo fino ai 41°C, attraversando la Val d'Aosta, passando in mezzo alle piantagioni di riso del Piemonte, Lago Maggiore, Lago di Lugano, Lago di Como, Valtellina e Valcamonica, passo Aprica! Eccoci pronti per camminare fino in cima all'Adamello..! Riunione di famiglia in ghiacciaio..hehe.

sul ghiacciaio Pian di Neve
family
Rimontati in sella belli riposati (!), abbiamo salito il Tonale. Quasi in cima al passo c'è un vecchino che fa delle caciottine e delle ricottine buonissime! scesi il passo mi si è rotta la catena della bici, fortunatamente li' vicino c'era un agricampeggio "Ai Gaggi" (con latte appena munto a colazione), gestito da una  brasiliana di Manaus!stragentile, ci ha anche dato dell'insalata , pomodori e cetrioli dell'orto per la nostra cenetta.

Passando per le mele della val di Non e salendo il passo Mendola con la pioggia, siamo arrivati a Bolzano, dove abbiamo conosciuto la meravigliosa pista ciclabile del Trentino! che organizzazione! Ponti, sottopassaggi, passerelle, per le biciclette! questa pista ciclabile prosegue fino alla Slovenia!

da BOLZANO a POSTOJNA (Postumia)

A Bolzano siamo stati da Linda (merci bella Linda!), che ci ha proposto di andare al Plan Folk Festival San Vigilio di Marebbe, cosi' ci hanno portato le borse in macchina e noi ci siamo fatti 100 km in salita!hahahah! Tante birrette ci aspettavano per fortuna! In quei giorni abbiamo deciso di dilatare il nostro percorso fino alla Croazia, cosi' abbiamo comprato la carta della Slovenia e della Crozia e ci siamo rimessi in cammino.
riso e lenticchie in pentola
Passo Furcia (unico passo dolomitico che abbiamo fatto), corto ma durissimooooo!, Abbiamo proseguito per la pista ciclabile passando San Candido e arrivati in Austria già volevamo uscirne..! Infatti siamo dovuto rientrare in Italia perché ho dimenticato la mia carta d'identità in un bar a San Candido...(ritrovata).

Tre giorni lungo la pista ciclabile austriaca: 1) ostello desolato davanti a un cimitero, dove non abbiamo nemmeno potuto farci una doccia..grrr  2) nei panifici non esiste nulla di salato 3) giorni di grigiume. E naturalmente prati, boschi e mucche!
super pista ciclabile

La pista ciclabile è bella, ma quando se ne esce ci si sente liberi!


Alpi Giulie
Ultima capatina in Italia prima di entrare in Slovenia. Arrivando a Tarvisio ci siamo goduti un meraviglioso tramonto sulle Alpi Giulie...wow. Eravamo convinti che a Tarvisio ci fosse un campeggio, invece abbiamo scoperto che non c'é. Era già quasi buio quando abbiamo a chiesto ad una ragazza se poteva indicarci un campeggio, e lei (Raffaella), gentilissima ci ha invitati a dormire nel suo giardino (che alla fine sarà il divano)! Cosi' abbiamo passato una allegra serata con lei e Roberto, buona cenetta, buon vino e una bella chiacchierata! Grazie a voi!!!

Slovenia paese degli orsi. Boschi boschi e boschi!!! Siamo andati direttamente a Bohijn, dove ci siamo un po' riposati (io ho dimenticato il mio diario in un bar...abbiamo dovuto prendere un treno per recuperarlo. Trovato. Sono un disastro). E alla fine non siamo saliti sul Triglav, pigrizia!! Ce ne siamo stati intorno al lago, sarà per un'altra volta. Non avevamo mai visto una grotta cosi' abbiamo deciso di andare a Postojna (Postumia). La grotta è spettacolare! Iperturisticizzata, ma veramente bella caspita. Arrivando a Postumia un signore in macchina ci ha fermati (stavamo salendo), e ci ha regalato una bottiglia di vino rosso terrano di casa sua!hahaha!Grande! Ce la siamo bevuta allegramente, con una coppia di svizzeri viaggiatori in bicicletta che erano all'inizio di un giro di un anno e mezzo per l'Europa.Bello.

da POSTOJNA a PADOVA

Ed ora mancano gli ultimi chilometri per arrivare al mare!!!

Più precisamente 80 km. Opatja. Quanta discesa per arrivare al mare! Dopo un mese e mezzo di monti l'aria di mare fa un certo effetto, hehehe. Passata la notte siamo andati a prendere la nave per la montagnosa isola di Cres (seguendo il consiglio di Viola), primo bagnetto nel mare cristallino aspettando la nave!
beeellooooo
Che caaaaldoooo! L'estate non finiva più. Arrivati in isola ci siamo subito beccati una salitona sotto al sole...de la secherèsse à la secherèsse!!! Come all'inizio del viaggio un clima secco e spinoso, ma che meraviglia la strada fino al paesino di Cres, non mi sembrava vero di essere li'!! Un campeggio enorme come tutti i campeggi croati e mare!

Abbiamo deciso di continuare a seguire i consigli di Viola, cosi' siamo partiti per Punta Kriza, nella punta sud dell'isola...non so come abbiamo fatto ad arrivarci!  Dopo uno stradone che attraversa l'isola abbiamo preso una stradina in mezzo ai boschetti mediterranei, non un'ombra sulla strada, salite e discese, non finiva più!! Ed eccoci, un enoooorme campeggio nel bosco! All'inizio un po' strano, ma poi...non volevo più andarmene, una pace , un'atmosfera incredibili. Poca gente, tutti nudi, iiihihih, ho scoperto che ci sto pure bene! Cerbiattini che girano, e mare mare mareeee! Un altro mondo.

il blu
Per fortuna ha cominciato a piovere, altrimenti non sarei più uscita da li'! Speravamo di poter andare a Lussino e prendere una nave verso l'Italia o l'Istria, ma niente, non c'era. Quindi da Punta Kriza siamo dovuti tornare indietro e sempre ascoltando Viola (ih!) siamo andati a Lubenice, paesino nel punto più alto dell'isola (pensate alla salita per arrivarci....). Era quasi sera e faceva freddo! Mare piatto, nuvoloni, il paesino sulle falesie, il blu. In questa secca isola c'é anche un bellissimo e azzurrissimo lago di acqua dolce che arriva dal continente, sotto al mare! Dà l'acqua a tutta l'isola.

andando a Lubenice
E' arrivata l'ora di lasciare l'isola (snif), risaliamo riscendiamo, risaliamo ancora e riscendiamo, fino ad arrivare a Pola (1345 m di dislivello e 97 km!!!! Il nostro record di dislivello è stato fatto al mare e non sulle Alpi!!). Ostello pieno di adolescenti festaioli fino alle 5 di mattina (saremo vecchi noi...), ma li avrei ammazzati...grrrr. E abbiamo proseguito fino a Premantura, la punta dell'Istria. Molto bello anche qui, sempre mare cristallino, e sardine grigliate, mmmm! In questi campeggi croati abbiamo conosciuto il mondo dei pensionati in camper, hahahah, se la girano come matti! Seguendo il clima più propizio, mica male!

lasciando Cres
Siamo arrivati alla fine del viaggio, da Pola siamo passati per Rovigno, pesello carinissimo arroccato sul mare. Poi Pirano, una piccola Venezia senza canali, Parenzo, Izola, Trieste (un'incubo per attraversarla), e Grado, dove abbiamo dormito in mezzo a ennemila zanzare malefiche. E qui la tappa più piatta e lunga dell'intero viaggio! Grado-Punta Sabbioni-Lido : 115 km e 77 m di dislivello!hahahha!campi campi e campi, prima di questo giorno non avevo ancora mai usato la marcia più dura!

a Punta Sabbioni
Dopo qualche giorno al Lido di Venezia, dove abbiamo lavato un po' di cose, tenda, sacchi a pelo, saccocce, vestiti, e abbiamo dormito due tre notti in un vero letto, hehhe! Abbiamo percorso gli ultimi chilometri fino a Padova, per la riviera del Brenta e argini e casa.

Arrivati. E' difficile fermarsi! Andare a dormire senza pensare a dove arrivare domani, lasciare le biciclette, cucinare con delle pentole enormi..! Sarei ripartita subito! E invece bisognava pensare a smontarle queste povere biciclette, per trasportarle oltreoceano! Ma  di questo parlero' un'altra volta...

Montpellier->Padova 62 giorni  2850  km e 26809 m di dislivello.